Monte Calvário
Goólgota é o nome do local onde o Senhor Jesus foi crucificado. Deriva-se da palavra Aramaica "gulgulta " (Mateus 27:33 e Marcos 15:22) e significa "local da caveira". Jeronimo usou a palavra "calvaria" na sua tradução para o Latin e por isso temos ambas as palavras, "caveira" e "Calvário."
QUO VADIS, DOMINE? PARA ONDE VAIS, SENHOR?
"Simão Pedro perguntou: "Senhor, para onde vais? " Jesus repondeu-lhe:"Para onde eu vou, não podes seguir-me agora; mais tarde me seguirás".João 13,36
Luigi Garzi Domine Quo Vadis séc.17 Gallerie Tarantino Paris
Giovanni Odosi Odazzi Domine Quo Vadis
Julius Schnorr von Carlsfeld Domine Quo Vadis bild auf leinwaind drucken
Christ on the road to Calvary Andrea di Bartolo 1415-20
Evangelho - Mt 26,14-27,66
+ Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus 26,14-27,66
"Daí o levaram para crucificar.
Com ele também crucificaram dois ladrões.
Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão,
da cidade de Cirene,
e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus.
E chegaram a um lugar chamado Gólgota,
que quer dizer 'lugar da caveira'.
Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber.
Ele provou, mas não quis beber.
Depois de o crucificarem,
fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes.
E ficaram ali sentados, montando guarda.
Acima da cabeça de Jesus
puseram o motivo da sua condenação:
'Este é Jesus, o Rei dos Judeus.'
Com ele também crucificaram dois ladrões,
um à direita e outro à esquerda de Jesus.
Se és o Filho de Deus, desce da cruz!
As pessoas que passavam por ali o insultavam,
balançando a cabeça e dizendo:
'Tu que ias destruir o Templo
e construí-lo de novo em três dias,
salva-te a ti mesmo!
Se és o Filho de Deus, desce da cruz!'
Do mesmo modo, os sumos sacerdotes,
junto com os mestres da Lei e os anciãos,
também zombaram de Jesus:
A outros salvou... a si mesmo não pode salvar!
É Rei de Israel... Desça agora da cruz!
e acreditaremos nele.
Confiou em Deus; que o livre agora,
se é que Deus o ama!
Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus.'
Do mesmo modo, também os dois ladrões
que foram crucificados com Jesus, o insultavam."
Christ Carrying the Cross Gian Francesco Maineri 1510
The Way to Calvary Jan Sanders van Hemessen 1553 Esztergon
Caravaggio The Road to Calvary
The Way to Calvary Giovanni Antonio Bazzi 1510 Budapest
Andrea Solario Christ Carrying the Cross 1505 Priv. Coll
This music is more than music: it's our spirit, it's our soul.
Arent de Gelder The Journey to Golgota 1715
Cristo Carregando a Cruz Tiziano Madrid
Christ Falls with the Cross Domenicini 17th century The Getty Center Los Angels USA
Albtecht Dürer Zevensmarten Cruisdraging the Carrying the Cross
Gustave Doré Jesus Colapsses under the Cross 1865
Johann von Schaudolf The Carrying the Cross Hamburg Kunsthalle
The Road to Calvary Nicolo Musso Galleria Sabauda Torino
Raphael Santi Christ Falls on thew Way to Calvary
Duccio de Buoninsegna The Way to Calvary 13th century Siena
Simon of Cyrene carries the cross Simone of Cyrene, a passer-by coming home from the field, is commanded to carry the cross for Jesus. The Romans probably feared that Jesus would not make it to Golgotha on his own.
Simon of Cyrene carries the cross Simone of Cyrene, a passer-by coming home from the field, is commanded to carry the cross for Jesus. The Romans probably feared that Jesus would not make it to Golgotha on his own.
The Way to Calvary Ercole de Roberti 15th cent. Dresden
Jesus Meeting Veronica Jacopo Bassano 1540 Nat. Gall. London
Cristo carregando a Cruz e Verônica com Sudário
Baegert Deric 1477-78 Madrid
Veronica Bernardo Strozzi 1625-30 Madrid
Jesus Meeting Veronica Carlos Caliari Venice
Sta Veronica with the Sudarium Master of St.Veronica 1420
St. Veronica with the Sudarium Master of Leg.St.Ursula 1480-1500 Priv.Coll.
Christ Carrying the Cross Hieronymus Bosch 1480 Kunsthistoriche Museum Vienna
pintor
polaco, convertido à fé cristã Jerzy Duda Gracz.
Na 1ª estação da Via-Sacra, ele representou os cenários modernos do mundo onde o julgamento do justo é feito em nome de poderes, mediáticos ou jurídicos, de maiorias, eleitas ou populares. Os microfones são a voz de comando de um poder cego.
Na 1ª estação da Via-Sacra, ele representou os cenários modernos do mundo onde o julgamento do justo é feito em nome de poderes, mediáticos ou jurídicos, de maiorias, eleitas ou populares. Os microfones são a voz de comando de um poder cego.
http://zimborios.blogspot.com.br/search?updated-max=2013-02-21T12:50:00Z
Christ Carrying the Cross Hieronymus Bosch Palácio Real Madrid
Christ Carrying the Cross fleming 1777 Paris
The Mocking of Christ Annibal Carracci 1596Pinacoteca Nazional Bologne
Christ Carrying the Cross Hieronymus Bosch 1515-16 Museum voor Schone Kunsten Ghent
A presença ameaçadora do mal, camuflada por semblantes humanos, serpeia por meio dos fatos: a traição isensata de Judas, a fraqueza dos discípulos, a implacável hostilidade e consentimento da multidão..os escárnios sem-fim inflingidos a um homem que morre.
“A Cruz é o «sim» de Deus ao homem,
a expressão mais elevada e intensa do seu amor
e a fonte da qual brota a vida eterna.
Do Coração trespassado de Jesus brotou esta vida divina.
Só Ele é capaz de libertar o mundo do mal
e de fazer crescer o seu Reino de justiça, de paz e de amor
ao qual todos aspiramos.”
a expressão mais elevada e intensa do seu amor
e a fonte da qual brota a vida eterna.
Do Coração trespassado de Jesus brotou esta vida divina.
Só Ele é capaz de libertar o mundo do mal
e de fazer crescer o seu Reino de justiça, de paz e de amor
ao qual todos aspiramos.”
Mensagem do Papa Bento X
Raffaelo Sanzi Procissão ao Calvário
Christ taking Leave of his Mother Cornelis Engebrechtsz 1515 Rijksmuseum Cristo se despedindo da sua mãe
Despedida do Cristo da Sua Mãe Lorenzo Lotto 1521
Christ Taking Leave of his Mother Albert Altsdorfer 1520 Nat. Gall London
Viktor Mikhailovich Vasnetsov Redentor
Victor Michailovitch Vasnetsov Joy Righteous God triptych 19th century russian art
"E no entanto, a Sexta-feira Santa não concerne somente ao passado. É o dia do Pecado, o dia do Mal, o dia no qual a Igreja nos ensina a aprender a terrível realidade do pecado e seu poder no mundo. Pois o pecado e o mal não desapareceram: ao contrário, permanecem a lei fundamental do mundo e de nossa vida. Nós que nos dizemos cristãos não entramos freqüentemente nesta lógica do mal que conduziu o Sinédrio e Pilatos, os soldados romanos e toda a multidão a detestar, torturar e matar o Cristo? De que lado nós teríamos ficado se tivéssemos vivido em Jerusalém no tempo de Pilatos? Esta é a pergunta que nos é feita por cada uma das palavras do ofício de Sexta-feira Santa. É de fato "o dia deste mundo," de sua condenação real e não somente simbólica, e do julgamento real e não somente ritual, de nossa vida. . . É a revelação da verdadeira natureza do mundo que preferiu então e continua a preferir as trevas à luz, o pecado ao bem, a morte à vida. E condenando o Cristo à morte "este mundo" condenou-se a si mesmo à morte, e na medida em que aceitamos seu espírito, seu pecado e sua traição a Deus, estamos também condenados.
Este é o primeiro significado, terrivelmente realista, da Sexta-feira Santa: uma condenação à morte...
Geertgen tot sint Jans Man of Sorrow Utrecht Vansmarten
No entanto, este dia do Mal cuja manifestação e triunfo estão em seu paroxismo, é também o dia da Redenção. A morte do Cristo nos é revelada como uma morte salvífica para nós e para nossa salvação. Ela é uma morte salvífica porque é o supremo e perfeito sacrifício. O Cristo dá sua morte a seu Pai e no-la dá também. Ele a dá a seu Pai porque não há outro meio de destruí-la e libertar os homens dela; ora, é a vontade do Pai que os homens sejam salvos da morte. O Cristo nos dá sua morte porque na verdade é em nosso lugar que Ele morre. A morte é o fruto natural do pecado, um castigo iminente. O homem escolheu não mais estar em comunhão com Deus, porém como ele não tem a vida nele mesmo e por ele mesmo, morre. Em Jesus Cristo, entretanto, não há pecado, logo não há morte. É somente por amor a nós que ele aceita morrer; Ele quer assumir e compartilhar de nossa condição humana até o fim. Ele aceita o castigo de nossa natureza, exatamente como assumiu o fardo inerente à natureza humana. Ele morre porque se identifica verdadeiramente conosco, tomou sobre si a tragédia da vida do homem. Sua morte é então a revelação suprema de sua compaixão e de seu amor. E porque sua morte é amor, compaixão e co-sofrimento, nela a própria natureza da morte foi mudada. Ela não é mais um castigo, mas um esplendoroso ato de amor e de perdão, o termo de toda ausência de comunhão e de toda solidão. A condenação é transformada em perdão.
Enfim, a morte do Cristo é uma morte salvífica porque destrói a própria fonte da morte: o mal. Aceitando-a por amor, entregando-se a seus carrascos e permitindo-lhes uma vitória aparente, o Cristo manifesta que em realidade esta vitória é a derrota decisiva e total do mal. Com efeito, para ser vitorioso, o pecado deve aniquilar o bem, deve provar que ele é toda a realidade da vida, arruinar o bem e, numa palavra, mostrar sua própria superioridade; mas ao longo de sua Paixão, é o Cristo e somente ele que triunfa.
O mal nada pode contra ele pois que não pode levar o Cristo a aceitar o mal como verdade. A hipocrisia se revela hipocrisia, o assassinato, assassinato, e o medo, medo. E enquanto o Cristo avança silenciosamente para a Cruz e para seu fim, quando a tragédia humana está em seu apogeu, seu triunfo, sua vitória sobre o mal e sua glorificação aparecem progressivamente em luz plena. A cada passo esta vitória é reconhecida, confessada, proclamada: pela mulher de Pilatos, por José, pelo bom ladrão, pelo centurião. Quando ele morre na cruz, tendo aceito o supremo horror da morte, a solidão absoluta (Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?)" não resta senão confessar: "Verdadeiramente este homem era o filho de Deus!" Assim esta morte, este amor e esta obediência, esta plenitude de vida destroem aquilo que faz da morte o destino universal. "E os túmulos foram abertos" (Mt. 27:52). Já aparecem os primeiros clarões da Ressurreição...
Cathedral of Holy Family Tulsa
O mal nada pode contra ele pois que não pode levar o Cristo a aceitar o mal como verdade. A hipocrisia se revela hipocrisia, o assassinato, assassinato, e o medo, medo. E enquanto o Cristo avança silenciosamente para a Cruz e para seu fim, quando a tragédia humana está em seu apogeu, seu triunfo, sua vitória sobre o mal e sua glorificação aparecem progressivamente em luz plena. A cada passo esta vitória é reconhecida, confessada, proclamada: pela mulher de Pilatos, por José, pelo bom ladrão, pelo centurião. Quando ele morre na cruz, tendo aceito o supremo horror da morte, a solidão absoluta (Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?)" não resta senão confessar: "Verdadeiramente este homem era o filho de Deus!" Assim esta morte, este amor e esta obediência, esta plenitude de vida destroem aquilo que faz da morte o destino universal. "E os túmulos foram abertos" (Mt. 27:52). Já aparecem os primeiros clarões da Ressurreição...
Ecce Homo Giovanni Antonio Bazzi 1510Pinacoteca di Brera Milan
Christ Carrying the Cross ( detail) Giovanni Bellini
Christ Carrying the Cross Juan de Valdés Leal 1661 Bilbao
Giovani Battista Tiepollo Christ Carrying the Cross 1737-38 Sant'Alvise Venice
"Olhai ó povos todos, e vede a minha dor!"